A angústia disfarçou-se no copo e passou por alegria.

Há quem acreditasse no sorriso falso entalhado no rosto.

Disfarçada enganou a si mesma.

Na embriaguês, supôs abraçar a felicidade e ser plena.

Iludida, a pobre vítima sucumbiu a máscara.

Fez-se cega ao resto do mundo; desamou queridos.

Angústia é fera amarga, requer grilhões e armaduras.

Liberta, pode romper laços, destruir castelos e minar amores.

É preciso domar a besta, conter o disfarce.

Precisar a soltura.

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