Meus olhos são janelas para o mundo.
Meu olhar investiga o mundo em busca de novas revelações.
Vislumbro o novo, o velho, o inesperado, o esperado.
Viver intensamente é ser capaz de ver com os olhos da alma.
Assim como a palavra, também as imagens se desdobram em outras imagens.
Escondem segredos ao primeiro olhar.
Há quem passe pela vida de olhos fechados.
Não aprenderam a olhar o mundo com os olhos da alma.
Minha alma é inquieta, vivi em busca de novas paisagens.
Se a cor não me ocorre, fragmento a imagem, e vejo surgir a cor.
Cor revelada, cor de coração.
Os sentimentos também tem cores.
Se alegres, cores vivas.
Se tristes, poucas cores.
Outros revelam aquarelas, pintam o mundo com cores vibrantes.
Minha alma tem segredos preto e branco.
Me ocorrem, às vezes, para acordar minha lembrança para o brilho da vida.
Então faço as pazes comigo, pinto meus medos com cores de vida.
Hoje joguei um balde de tinta em mim.
Deixei as cores esquecerem minhas angústias, meus medos.
Um silêncio violeta transbordou num longo minuto.
Senti minha janela ficar molhada como água do mar.
Pensei em você e novamente a janela regou minha face com água salgada.
Em cada gota estavam as cores da vida.

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