Viver é comungar aventura passageira.

Perceber urgência nas horas.

O tempo é rápido, engole silenciosamente projetos, amores e alegrias.

Preciso estar atento no trem da vida.

Às vezes é preciso acelerar nos trilhos.

Deixar apegos, desavenças, rancores e frustrações.

Agarrar-se a dor pode ser perigoso; viver é ligeiro.

Ignorantes do tempo guardam as dores da vida.

Não romperam com as algemas da dor, ignoram leveza.

Comungar da vida é saber per-doar;

Doar as dores do mundo, doar tristeza contida, doar feridas abertas...

Há momento em que é preciso se doar.

Começar novamente, trocar de trem, romper com o velho.

No trem da vida há janelas, correm paisagens.

Há quem passe pela vida de olhos fechados.

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