Ando vazio de toda sorte, divisando a dor do mundo.
Reúno palavras dispersas e tento sustar a dor.
Ainda ontem, em amargo pranto, lavei meu rosto com lágrimas.
Cobicei sorte maior ao destino.
Sangrei a minha dor diante da alma nua.
Rude esperança agravou meu sofrimento.
Jamais, em momento sequer, olhei o véu que oculta o futuro.
Caminho iludido do bom juízo, à distância dos sentidos.
Sou alma inquieta dissipando a angústia da vida.
Sorte lançada no tempo.


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