Letra para vida.

No início apenas letras empilhadas numa convenção arbitrária. Não dizem nada. Solitárias, esperam o texto adormecido no encanto da alma. O olhar recolhe as letras, inquieta a convenção, tece desejos, acorda amores, suspende o silêncio, insiste em fazer escrita e nomear a vida. A alma se agita, persegue o sentido disperso da natureza humana. Escrever é conspirar contra o vazio da existência. É derramar cores e acalmar a aflição do viver.

Teuler Reis

30/01/12

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