Reintegrados,
Agora, o silêncio de seus desejos acolhe especulações,
Cercam-se de mistérios a mudez aviltada,
Pereceram pelas entranhas da obscuridade,
Histórias ganham vida nas imaginações alheias,
Tumultuam espaços vazios,
Recobrem a própria existência.
 
Vivos na obstinação fantasiosa,
Suscitam temores, despertam aparições infundadas.
Nos templos, decisivas moradas, repousam para o sempre,
Temerosas, as lembranças deixam-se guiar pela cautela,
Profanar o silêncio pode despertar a dor.
 
Teuler Reis

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