Às vezes, espio a vida como quem não quer nada.
Vislumbro surpresas, aparições, novidades.
Nesses momentos de apreensões suspendo o juízo.
Sinto algo além da vitrine, das entrelinhas.
Abro e fecho os olhos cozendo os detalhes.
Nem sempre a busca é liberta de desejos.
Hoje, minha alma, banhada de expectativa, está inquieta com o tempo.
Guardo em segredo o acordar de um sonho.
As horas prolongadas adormecem as esperanças.
Amedrontado espio a vida com olhos tristes.

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