Na ausência das palavras me acolhem as lágrimas
Algo em mim insiste em relembrar o nascimento
Há dor, angústia e um desejo forte de viver
Comungo ideias com o destino em busca de razões
Ele mantém o silêncio encobrindo o amanhã
Disfarço minha dor no corpo cansado
Acordo lembranças, suspeito amores passados
No corpo há marcas da minha história
Um livro aberto aos olhos do mundo
Releio meu corpo acalmando minha alma
Dissipo angústias e tristezas, abrando meu coração
Partiram as lágrimas
Meu olhar caminha até a janela
O dia adormece com cores vivas e intensas
Desejo prosseguir, que venha o amanhã.
Poesias
13 maio de 2010
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