A dor madrugou nos meus pensamentos.
Dor perdida em busca de realização.
Com intenções, ainda desconhecidas, seqüestra meus sonhos embalados de esperança.
Atento, recolho palavras certeiras capazes de deter sua sede destrutiva.
Preciso embalar meus sonhos, poupá-los da fúria cega, dissipar a dor.
Há momentos em que a dor ganha espaço nos terrenos da vida; chega silenciosamente boicotando projetos e adormecendo futuras vitórias.
A dor tem disfarces e não polpa a alma feliz.
Preguiça, desânimo, sentimento de perda, solidão, baixa autoestima, são alguns dos disfarces da dor.
Ela pode maquiar nossos sonhos, arrastar para o nada projetos e realizações.
Em alerta, e em bom tempo, decifro suas máscaras e contenho sua afronta à minha felicidade.
No meu dia ela não terá vez.
Poesias
A Invasora
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